IGP-M sobe 1,56% em junho ante maio, diz FGV

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São Paulo – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,56% em junho, acelerando-se em relação à alta de 0,28% apurada em maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou praticamente em linha com a mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA, de +1,54%. Com isso, o IGP-M acumula altas de 4,39% no ano e de 7,31% em 12 meses – número que ficou acima do esperado, de +7,01%.

A abertura do dado mostra que, em base mensal, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou a alta de 0,59% no mês passado e subiu 2,25% neste mês; ao passo que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apagou a queda de 0,60% em maio e oscilou em alta de 0,04% em junho, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de +0,21% para +0,32%, no mesmo período.

Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais ganhou ritmo e subiu 2,45% em junho, após passar dois meses oscilando ao redor da estabilidade. A maior contribuição veio do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -0,02% no mês passado para +2,45% neste mês.

Em bens intermediários, houve alta de 1,70%, ante -1,34%, no mesmo período, enquanto as matérias-primas brutas desaceleraram a alta, indo de +3,11% para +2,57%. Já nos itens de origem, o IPA agrícola acelerou a alta de 0,40% no mês passado para +1,29% neste mês, enquanto o IPA industrial passou de +0,66% para +2,60%, no período.

Entre os subgrupos do IPC, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo nas taxas de variação de preços. A principal contribuição veio do grupo Transportes (-2,60% para +0,21%), sendo que nessa classe de despesa, merece destaque para o comportamento dos itens gasolina (-8,59% para +0,40%).

No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,68% neste mês, de +0,45% no mês passado, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra repetiu neste mês a estabilidade vista no mês passado.