IGP-M sobe 1,41% em abril (consenso: +1,70%)

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Águas Claras, Brasília / Foto: Andre Borges/Agência Brasília.

O Indice Geral de Preços – Mercado
(IGP-M) subiu 1,41% em abril, ante 1,74% no mês anterior. Com este resultado o
índice acumula alta de 6,98% no ano e de 14,66% em 12 meses. Em abril de 2021,
o índice havia subido 1,51% e acumulava alta de 32,02% em 12 meses. O consenso
do mercado, calculado pelo Termômetro CMA, era de +1,70%.
O Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,45% em abril, ante
2,07% em março. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo
Bens Finais subiu 3,10% em abril. No mês anterior, a taxa do grupo havia sido
de 2,75%. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo
combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 4,60% para 10,80%, no mesmo
período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos
alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 2,04% em abril, ante
1,56% no mês anterior.
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 2,06% em março para 3,40% em
abril. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis
e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de 8,02% para 12,04%.
O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo
combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 1,78% em abril, após
variar 1,02% em março.
O estágio das Matérias-Primas Brutas caiu 1,82% em abril, após registrar
alta de 1,53% em março. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os
seguintes itens: soja em grão (7,28% para -7,02%), milho em grão (2,48% para
-7,22%) e suínos (10,05% para -3,99%). Em sentido oposto, destacam-se os itens
aves (1,77% para 15,47%), mandioca/aipim (-2,30% para 12,35%) e leite in natura
(3,30% para 8,80%).
O Indice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,53% em abril, ante 0,86% em
março. Todas as classes de despesa componentes do índice registraram
acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do
grupo Transportes (1,15% para 2,94%). Nesta classe de despesa, vale citar o
comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 1,36% em março para 5,86%
em abril.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos
Educação, Leitura e Recreação (0,44% para 1,57%), Saúde e Cuidados Pessoais
(0,17% para 0,75%), Habitação (0,75% para 0,93%), Despesas Diversas (0,26%
para 0,84%), Alimentação (1,73% para 1,82%), Vestuário (0,91% para 1,23%) e
Comunicação (-0,12% para 0,00%). Nestas classes de despesa, vale mencionar os
seguintes itens: passagem aérea (1,73% para 9,50%), medicamentos em geral
(0,26% para 2,44%), gás de bujão (2,02% para 6,07%), serviços bancários
(0,20% para 1,24%), aves e ovos (0,33% para 2,38%), calçados (0,68% para 1,65%)
e tarifa de telefone residencial (-1,26% para 0,73%).
O Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,87% em abril,
ante 0,73% em março. Os três grupos componentes do INCC registraram as
seguintes variações na passagem de março para abril: Materiais e Equipamentos
(0,29% para 1,35%), Serviços (0,79% para 0,73%) e Mão de Obra (1,12% para
0,46%).