IGP-M sobe 0,85% na 2ª prévia de outubro, de -0,28% na 2ª de setembro

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Por Olívia Bulla

São Paulo – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,85% na segunda prévia de outubro, ante queda de 0,28% em igual período do mesmo indicador em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas
(FGV). Com isso, o IGP-M acumula altas de 4,98% no ano e de 3,33% em 12 meses, até meados deste mês.

A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da segunda prévia do mês
passado para a mesma leitura deste mês, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apagou a queda de 0,52% em meados de setembro e subiu 1,29% no mesmo período de outubro; enquanto o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) manteve o ritmo e repetiu a queda de -0,05% . Já o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) perdeu força e passou de +0,67% para +0,10%, na mesma base de comparação.

Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos
bens finais subiu 0,44% em outubro, ante alta de 0,11% em setembro, na segunda prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -3,04% para +4,00%. Em bens intermediários, houve alta de 1,21%, de -0,05%, na mesma base de comparação, enquanto as matérias-primas brutas subiram 2,34% em meados deste mês, apagando a queda de 1,74% no período anterior.

Já nos itens de origem, o IPA agrícola subiu 0,90%, menos que a alta de
1,41%, entre setembro e outubro, na segunda prévia, enquanto o IPA industrial passou de -1,14% para +1,42%, no mesmo período.

Entre os subgrupos do IPC, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação de preços. A principal contribuição veio do grupo Habitação (de +0,33% para -0,16%), sendo que nesta classe de despesa vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de +1,23% para -1,75%.

No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e
serviços subiu 0,22% neste mês, após queda de 0,03% no mês passado, na
segunda prévia, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra apagou a alta de 1,27% e ficou estável, na mesma base de comparação.