IGP-M mantém ritmo de alta e sobe 3,28% em novembro, diz FGV

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São Paulo, 27 de novembro de 2020 – O Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 3,28% em novembro, acelerando-se levemente em relação à alta de 3,23% apurada em outubro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou acima da mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA, de +3,23%. Com isso, o IGP-M acumula altas de 21,97% no ano e de 24,52% em 12 meses – número que também ficou acima do esperado, de +24,44%.

A abertura do dado mostra que, em base mensal, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou-se levemente em relação à alta de 4,15% no mês passado e avançou 4,26% neste mês; ao passo que o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) praticamente manteve o ritmo de alta e subiu 0,72% em novembro, de +0,77% em outubro, enquanto o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de +1,69% para +1,29%, no mesmo período.

Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais manteve o ritmo de alta e subiu 2,74% em novembro, ante alta de 2,84% em outubro, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de +1,81% no mês passado para -1,85% neste mês.

Em bens intermediários, houve alta de 4,07%, ante +3,74%, no mesmo período, enquanto as matérias-primas brutas mantiveram o ritmo de alta, indo de +5,55% para +5,60%. Já nos itens de origem, o IPA agrícola acelerou levemente a alta de 8,44% no mês passado para +8,96% neste mês, enquanto o IPA industrial passou de +2,48% para +2,31%, no período.

Entre os subgrupos do IPC, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação de preços. A principal contribuição veio do grupo Educação, Leitura e Recreação (3,10% para 1,44%), sendo que nessa classe de despesa, merece destaque para o comportamento dos itens passagem aérea (34,21% para 11,70%).

No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 2,45% neste mês, de +3,37% no mês passado, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra passou de +0,19% para +0,24%.