São Paulo – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apagou a alta de 1,05% registrada na primeira prévia de abril e caiu 0,32% em igual leitura do mesmo indicador em maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-M acumula altas de 2,17% no ano e de 5,87% em 12 meses, até o início deste mês.
A abertura do IGP-M mostra que, na passagem da primeira prévia do mês passado para a mesma leitura deste mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também apagou a alta de 1,43% em abril e caiu 0,35% em maio. Da mesma forma, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) recuou 0,46% neste mês, de +0,33% no mês passado, na primeira prévia, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou levemente a 0,18%, de +0,16%, na mesma base de comparação.
Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais acelerou a queda de 0,04% em abril e caiu 0,41% em maio, na primeira prévia, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de +6,77% para -0,53%. Em bens intermediários, houve queda de 1,35%, de +1,72%, na mesma base de comparação, enquanto as matérias-primas brutas desaceleram o ritmo de alta e subiram 0,69%, de +2,66%, no mesmo período.
Já nos itens de origem, o IPA agrícola recuou 0,71% em maio, de +2,41% em abril, ambos na primeira prévia, enquanto o IPA industrial teve queda de 0,22%, de +1,08%, no mesmo período.
Entre os subgrupos do IPC, sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação de preços, com destaque para o grupo Transportes (de -0,67% para -2,41%), sendo que nesta classe de despesa vale citar o comportamento do item gasolina (de -2,65% para -7,98%).
No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,40% neste mês, após alta de 0,36% no mês passado, na primeira prévia, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra manteve a estabilidade no período.
