São Paulo – O Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 2,09% em dezembro, acelerando-se em relação à alta de 0,30% apurada em novembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Porém, o resultado ficou abaixo da mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA, de +2,12%. Nos últimos 12 meses (e em 2019), o IGP-M disparou 7,30%, número que também ficou ligeiramente abaixo do esperado, de +7,33%.
A abertura do dado mostra que, em base mensal, o Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve alta de 0,36% no mês passado e acelerou 2,84% neste mês; o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,20% em novembro e avançou 0,84% em dezembro, enquanto o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de +0,15% para +0,14%, no mesmo período.
Em relação aos subgrupos do IPA, nos estágios, o índice relativo aos bens finais disparou 3,31% neste mês ante resultado de +0,77% no mês passado, sendo que a maior contribuição veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de +2,66% para +6,78%, no mesmo período. Em bens intermediários, a alta perdeu força e passou de +0,49% em novembro para +0,43% em dezembro, enquanto as matérias-primas brutas apagaram a queda de 0,23% e dispararam 5,03%.
Já nos itens de origem, o IPA agrícola acelerou o ritmo e subiu 6,38% neste mês, de +2,84% no mês passado, enquanto o IPA industrial apagou a queda de 0,45% e acelerou 1,63% no período.
Entre os subgrupos do IPC, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo nas taxas de variação de preços. A principal contribuição veio do grupo Alimentação (de -0,04% para +2,36%), sendo que nesta classe de despesa vale citar o comportamento do item carnes bovinas, cuja taxa passou de +3,76% para +18,03%.
No componente do INCC, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou ligeira queda de 0,01% neste mês, de +0,32% no mês passado, enquanto o índice que mede o custo da mão de obra subiu 0,26% após ficar estável em novembro.
