IGP-DI sobe 0,01% em fevereiro, aponta FGV

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São Paulo – O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) oscilou em alta de 0,01% em fevereiro, desacelerando-se levemente em relação à alta de 0,09% apurada em janeiro, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O resultado contrariou a previsão de queda de 0,10%, conforme a mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA. Com isso, o indicador acumula altas de 0,11% no ano e de 6,40% em 12 meses, até o mês passado, resultado que ficou acima da previsão, de +6,25%, ainda segundo o Termômetro CMA.

Entre os indicadores que compõem o IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) reduziu o ritmo de queda, passando de -0,13% em janeiro para -0,03% em fevereiro; enquanto o Indice de Preços ao Consumidor (IPC) apagou a alta de 0,59% no mês anterior e oscilou em baixa de 0,01% no mês passado, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) perdeu força e subiu 0,33%, de +0,38%, no mesmo período.

No âmbito do IPA, o subíndice relativo aos bens finais apagou a queda de 1,42% em janeiro e subiu 0,54% em fevereiro, sendo que a maior influência veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -4,09% para +1,18%. Já o subíndice de bens intermediários apagou a alta de 0,73% no mês anterior e caiu 0,89% no mês passado, enquanto o das matérias-primas brutas passou de +0,38% para +0,29%, no mesmo período.

Já nos itens de origem, ainda no IPA, os produtos agropecuários apagaram a queda de 0,88% em janeiro e subiram 1,88% em fevereiro, ao passo que os produtos industriais apagaram a alta de 0,14% e recuaram 0,70%, na mesma comparação.

No IPC, sete das oito classes de despesa apresentou decréscimo nas taxas de variação de preços. A exceção ficou com Vestuário (-0,35% para +0,27%). Nessa classe de despesa, destaque para o comportamento dos itens roupas (de -0,63% para +0,36%).

Na construção civil, o índice relativo a materiais, equipamento e serviços perdeu força e subiu 0,47% em fevereiro, de +0,76% em janeiro, enquanto o custo da mão de obra acelerou de 0,06% no mês anterior para +0,21% no mês passado.