Em novembro, Bolsa passa encerrar as negociações às 18h; nos dias 15 e 20 não haverá expediente

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São Paulo, 1 de novembro de 2024 – A partir de segunda-feira, dia de 4 de novembro, a B3 altera os horários de negociação da Bolsa de Valores após o término do horário de verão nos Estados Unidos. A mudança foi informada em ofício publicado pela B3 em 8 de outubro.

“Informamos que, após o término do horário de verão nos Estados Unidos em 03/11/2024 (domingo), a partir de 04/11/2024 (segunda-feira), e após o término do horário de verão na Alemanha e na Inglaterra (Londres) em 27/10/2024, a partir de 28/10/2024, os horários de negociação dos mercados de bolsa e balcão organizado administrados pela B3 serão alterados em grades horárias distintas, indicadas nos anexos deste Ofício Circular”, disse a B3, em documento assinado por Gilson Finkelsztain, presidente da B3, e Mario Palhares, vice-presidente de Operações, Negociação Eletrônica e CCP da B3.

A hora de abertura do Ibovespa não mudará. O principal índice de ações continuará abrindo às 10h. No entanto, o horário de fechamento passará das 17h para as 17h55. Para o mercado de ações, não haverá sessão de after market, exceto na data de vencimento de opções.

O horário das 17h às 17h55 também vale para as negociações de Brazilian Depositary Receipts (BDRs, título emitido no Brasil que representa uma ação de companhia aberta sediada no exterior) e fundos de investimentos. Para os Exchange Traded Funds (ETFs, fundos negociados na Bolsa) de renda fixa, a abertura ocorrerá às 10h, com encerramento às 16h55. Já para os ETFs de renda variável, o início das negociações ocorrerá às 10h05, com finalização às 17h55. Já no mercado a termo, os negócios vão ocorrer entre 10h e 18h25 a partir de 4 de novembro.

Para o mercado de derivativos, as grades horárias variam a depender dos ativos. Quanto aos contratos futuros e de opções e operações estruturadas referenciados em commodities, o horário passa a ser das 9h às 16h ou 16h20, variando conforme cada contrato.

Já para os contratos futuros e de opções e operações estruturadas referenciadas em índices de ações, a negociação se iniciará às 9h e será finalizada entre 18h e 18h30 (a depender do ativo). Por fim, para contratos futuros e de opções e operações estruturadas referenciadas em dólar comercial, o horário será das 9h às 18h30 em todos os casos.

Essa adaptação de horários, segundo a B3, operadora da Bolsa de Valores brasileira, é feita para garantir que os investidores acompanhem o mercado de forma contínua, sem interrupções provocadas pelo fim do horário de verão nos Estados Unidos.

Feriados

A B3 também informa alterações no calendário de negociações de novembro nos dias 11, 15, 20 e 28 de novembro.

Nos dias 11 e 28 de novembro, respectivamente, segunda-feira e última quinta-feira do mês, em razão dos feriados norte-americanos do “Veterans day” e “Thanksgiving day”, a Câmara B3 efetuará o registro, a compensação e a liquidação de operações, exceto a liquidação das obrigações referentes às operações com derivativos agropecuários, que será realizada no dia útil imediatamente posterior ao da praça de Nova York e simultaneamente útil na praça de Brasília; e a Câmara de Câmbio B3 efetuará apenas o registro de operações, com a compensação e a liquidação das operações de câmbio sendo realizadas no dia útil imediatamente posterior ao da praça de Nova York e simultaneamente útil na praça de Brasília.

Nos feriados nacionais que cairão em dias da semana, respectivamente, da Proclamação da República (15/11, cai numa sexta-feira) e da Consciência Negra (20/11, cai numa quarta-feira), não haverá expediente na B3. Por isso, todas as operações ligadas à instituição, como negociações de renda variável, renda fixa, ETF de renda fixa, entre outras, não estarão disponíveis nessa data. Assim como as negociações do Tesouro Direto. Nestas datas, como acontece em todos os feriados nacionais, os bancos não abrem ao público e as compensações bancárias, incluindo a TED, também não serão efetivadas no período. Somente o Pix funciona normalmente, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).