Diretório Nacional do PT aprova aliança com PSB e chapa Lula-Alckmin para eleição presidencial

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Urna eletrônica. (Foto: Nelson Jr. / Ascom/TSE)

Brasília – O Diretório Nacional (DN) do PT aprovou, nesta quarta-feira, a coligação nacional com o PSB para as eleições presidenciais e o nome do ex-governador Geraldo Alckmin para concorrer a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na mesma reunião, o PT decidiu formar uma federação com o PCdoB e o PV, além de aprovar as propostas de estatuto e programa que serão apresentadas às duas legendas.
O lançamento da chapa Lula-Alckmin está marcado para o próximo mês, mas a oficialização das candidaturas ocorre entre 20 de julho e 5 de agosto, período marcado para as convenções partidárias, conforme o calendário divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No caso do PT, as decisões tomadas pelo DN serão “definitivamente aprovadas” no Encontro Nacional de 4 e 5 de junho e “apontam para a ampliação política necessária para derrotar Bolsonaro, num processo eleitoral que já se revela o mais duro desde a redemocratização do país”.
Na resolução do Diretório Nacional sobre a chapa presidencial, o PT afirma que “a eleição presidencial deste ano colocará em disputa dois projetos muito claros: o da democracia e o do fascismo”. O DN diz que o PT, “além de consolidar a unidade do campo popular, deve buscar ampliar o apoio a Lula em outros setores políticos e sociais do campo democrático”. Nesse sentido, a chapa Lula-Alckmin, “será importante passo na direção almejada”, além de confirmar a disposição do PT de, no Palácio do Planalto, “implementar um programa de reconstrução e transformação do Brasil” e ampliar a base social do partido.
Para o PT, “no polo democrático”, a candidatura de Lula tem “reais possibilidades de aglutinar a maioria do sociedade, em torno de um programa de enfrentamento e substituição das políticas neoliberais e privatistas, de reafirmação da soberania e das políticas de crescimento sustentável com justiça social, de resgate dos direitos e das conquistas da classe trabalhadora, de retomada dos direitos humanos, coletivos e individuais”. Segundo os petistas, “um programa capaz de trazer paz e prosperidade para o povo brasileiro”.