Demanda total registra queda acentuada em junho e no 2T20

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São Paulo – A demanda total por voos da GOL caiu 88% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 385 milhões de passageiros por quilômetros transportados (RPK) – número de passageiros pagantes multiplicados pela distância de cada voo -, como reflexo da diminuição da frota no ar em virtude da pandemia causada pelo novo coronavírus.

A oferta total, por sua vez, caiu 87,4% e somou 487 milhões de assentos-quilômetros oferecidos (ASK) – número de poltronas disponíveis multiplicado pela distância de cada voo – na mesma base de comparação. A taxa de ocupação total caiu 4 pontos porcentuais (pp) em junho, para 79,1%.

Ao todo, foram transportados 319 mil passageiros, e houve 2.608 decolagens no período (sendo nenhum voo internacional), o que representa quedas de 88,6% e 86,9% na comparação anual, respectivamente.

No mercado doméstico, a demanda diminuiu 86,2% no mês passado quando comparada à do mesmo mês de 2019, em 385 milhões de RPK, enquanto a oferta retraiu 85,2%, a 487 milhões de ASK. No período, a taxa de ocupação caiu 5,2 pp, a 79,1%. Em junho, a empresa não tirou nenhuma aeronave do solo com destinado internacional.

Na comparação com maio, a demanda no mercado doméstico aumentou 95,4% e a oferta 84,8%, enquanto a taxa de ocupação foi de 79,1% em junho.

Desde junho, a empresa informou que aumentou sua malha em 100 voos por dia, após abertura de algumas bases como Porto Seguro (BA), Petrolina (PE), Ilhéus (BA), Juazeiro do Norte (CE) e Chapecó (SC), além do aumento de frequências em hubs como Guarulhos (SP), Brasília (DF) e Galeão (RJ).

No segundo trimestre de 2020, a demanda total alcançou 772 milhões, queda de 91,7% na comparação anual, enquanto oferta alcançou 990 milhões de assentos oferecidos, baixa de 91,3% na mesma base de comparação. A taxa de ocupação, por sua vez, caiu 4,4 pp no período, para 78%.

A demanda doméstica caiu 90,5% no segundo trimestre do ano, para 770 milhões na base anual, enquanto a oferta atingiu 986 milhões de assentos no período, baixa 89,9% na mesma base de comparação. A taxa de ocupação alcançou 78,1% no trimestre, queda de 4,7 pp.

Lado internacional, a demanda caiu 99,8% no segundo trimestre do ano, para 2 milhões, assim como a oferta que também caiu 99,8% no período, para 4 milhões de assentos. A taxa de ocupação foi de 56,2% no trimestre, queda de 20,6 pp. No período, houve apenas seis decolagens.