Coreia do Sul confirma casos de febre suína africana e abate porcos

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – A Coreia do Sul identificou casos de febre suína africana no país e iniciou medidas de emergência para combatê-la, incluindo o abate de porcos, de acordo com o Ministério da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais do país.

Por meio de nota, o ministério disse que “está colocando equipes de resposta a emergências nas fazendas imediatamente após receber notificações e está realizando medidas de proteção de emergência, como controle de movimento e desinfecção de pessoas, animais e veículos”.

Além disso, duas criações de porcos, com cerca de 4 mil animais, realizaram medidas de descarte ao vivo, como parte das medidas preventivas, segundo o comunicado. O Ministério também elevou o nível de alerta da crise da febre suína africana para “gravem”, o nível mais alto.

O primeiro caso de febre suína no país foi confirmado hoje, segundo o comunicado, após testes de laboratório realizado em cinco porcos que morreram em uma fazenda na cidade de Paju, na província de Gyeonggi, que faz fronteira com a Coreia do Norte. Outros casos foram notificados no condado de Yeoncheon, na mesma província.

Antes de chegar à Coreia do Sul, o surto de febre suína dizimou as criações de porcos da China. Até o dia 3 de julho, a China abateu mais de 1,16 milhão de suínos e registrou 143 casos de gripe suína desde agosto do ano passado, segundo o vice-ministro da Agricultura, Yu Kangzhen.

Os preços de carne de porco na China subiram 46,7% em agosto em base anual, com a oferta reprimida devido ao surto de febre suína africana. A doença não afeta humanos.