Compra de seringas está suspensa até preço voltar à “normalidade”

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Coletiva de Imprensa do Presidente da República, Jair Bolsonaro e Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

São Paulo – O governo federal suspendeu a compra de seringas “até que os preços voltem à normalidade”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro em sua conta no Twitter, acrescentando que o valor destes produtos disparou depois que o Ministério da Saúde demonstrou interesse em fazer compras para o estoque regulador.

“Como houve interesse do Ministério da Saúde em adquirir seringas para seu estoque regulador, os preços dispararam e o MS suspendeu a compra até que os preços voltem à normalidade”, disse Bolsonaro, acrescentando que “estados e municípios têm estoques de seringas para o início das vacinações, já que a quantidade de vacinas num primeiro momento não é grande”.

Segundo os jornais O Globo e O Estado de São Paulo, na semana passada o Ministério da Saúde lançou uma licitação para a compra de mais de 300 milhões de seringas e conseguiu garantir cerca de 7 milhões porque os preços oferecidos estavam abaixo dos praticados no mercado.

No final de dezembro, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon/MJSP) deu até o meio de janeiro para as empresas Injex Indústrias Cirúrgicas, BD Brasil e Saldanha Rodrigues responderem questionamentos sobre a produção e a comercialização de seringas e agulhas no Brasil. O motivo foram “notícias de aumento nos preços de seringas e possível desabastecimento do mercado em decorrência da vacinação contra a covid-19.”