Casa Branca amplia sanções contra Belarus, mirando empresários do país

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O presidente norte-americano, Joe Biden, sanciona projeto de lei / Foto: Casa Branca

São Paulo – O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou mais sanções contra a Belarus no aniversário de um ano da eleição do país do Leste Europeu, que, segundo os norte-americanos, foi visto como fraudulento.

“Hoje, no aniversário da fraudulenta eleição bielorrussa de 9 de agosto de 2020, o presidente Joseph R. Biden Jr. assinou um decreto impondo outras consequências sobre Alyaksandr Lukashenka e seu regime por seu ataque contínuo contra as aspirações democráticas e direito humanos do povo bielorrusso, repressão transnacional e abusos, afrontas às normas internacionais e corrupção”, afirma o comunicado da Casa Branca.

As sanções visam entidades que incluem a produtora de potássio Belaruskali OAO, o Comitê Olímpico Nacional da Belarus e “empresários proeminentes que apoiam o regime de Lukashenka, bem como quinze empresas às quais são afiliados”.

O comunicado também afirma que “os países democráticos são mais fortes quando estamos juntos. Os Estados Unidos saúdam as medidas coordenadas tomadas hoje pelo Reino Unido e o Canadá contra o regime de Lukashenka e as medidas anunciadas pela União Europeia em 24 de junho”.

Em maio, quando a Belarus forçou o desvio de um voo comercial da Ryanair, o presidente Biden prometeu “desenvolver opções apropriadas para responsabilizar os responsáveis” e “apoiar o povo da Belarus em sua luta”.

De acordo com o governo norte-americano, “desde então, o regime apenas expandiu ainda mais sua repressão, inclusive ameaçando a segurança de um atleta olímpico fora de suas fronteiras”.

“Com as ações de hoje, o presidente Biden está cumprindo sua promessa de responsabilizar o regime bielorrusso por seus abusos”, diz a Casa Branca.

Por fim, o comunicado pede que o regime de Lukashenka permita uma investigação internacional legítima sobre o desvio de voos da Ryanair, liberte imediatamente todos os presos políticos, pare de “visar ativistas e dissidentes, inclusive além das fronteiras”, e deve iniciar um diálogo político genuíno e abrangente com a oposição democrática e figuras da sociedade civil que “resulte em uma eleição presidencial livre e justa”.