Carta da FGV deu força a pedido demissão de Decotelli

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Brasília – O agora ex-ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, disse em entrevista ao canal CNN Brasil que o principal motivador de seu pedido de demissão do comando da Pasta da Educação foi a carta da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que negou a informação de que teria sido professor da instituição.

Decotelli parafraseou uma afirmação do presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a situação, o que aponta a decisão por não mantê-lo no cargo: “se até a FGV está negando que você trabalha, aí é impossível o governo ser questionado”, disse.

Em nota, a FGV disse que o ex-ministro “atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da Fundação. Da mesma forma, não foi pesquisador da FGV, tampouco teve pesquisa financiada pela instituição”.