Braskem põe a governança em dúvida com a saída da Novonor

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Foto: Divulgação/Braskem

São Paulo – A Braskem disse que que não consegue dizer como ficará a governança da companhia após a troca de controle que está em andamento com a venda da participação da Novonor (ex-Odebrecht) no capital social da companhia.

“Temos uma governança de classe mundial e esperamos manter com a troca de controle, vamos querer entender como isso será feito e tentar manter a governança dentro das melhores práticas de mercado”, disse o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia Pedro de Freitas, em teleconferência com investidores para apresentar as ações nas áreas ambiental, social e de governança (ESG, na sigla em inglês).

No evento, o presidente da companhia, Roberto Simões, disse que as prioridades da companhia este ano são resolver os problemas causados pela extração de sal gema em Alagoas e viabilizar o suprimento confiável de etano para a Braskem Idesa, operação da petroquímica no México em parceria com o Grupo Idesa.

“Colocamos os melhores profissionais da companhia para conduzir o processo em Alagoas e aprendemos bastante como gerenciar um processo desse tipo”, disse Pedro de Freitas, diretor financeiro da companhia.

O executivo disse que a companhia também se comprometeu a reduzir voluntariamente suas emissões de gás carbônico em 15% e que uma possível entrada no mercado de crédito de carbono “está sempre em análise”, mas que os compromissos voluntários atendem os interesses corporativos da companhia nesse momento.