Brasil revisará tarifa antidumping a tubo de aço da Ucrânia

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – O governo brasileiro vai analisar se deve extinguir as tarifas antidumping aplicadas a tubos de aço carbono sem costura importados da Ucrânia. Estes produtos em geral são usados em oleodutos ou gasodutos. A revisão deve durar até setembro do ano que vem, mas pode ser prorrogada até novembro de 2020.

As tarifas estão em vigor em caráter definitivo desde 2015 e consistem numa cobrança de US$ 708,60 dólares por tonelada de tubo de aço importado da Ucrânia – exceto se o produto tiver sido originado nas empresas Interpipe Niko Tube e PJSC Interpipe. Nestes casos, a tarifa é bem menor, de US$ 145,26 por tonelada.

A sobretaxa foi aplicada após reclamação da Vallourec Tubos do Brasil. O Brasil também aplica tarifas antidumping sobre tubos de aço importados da Romênia e da China.

O dumping acontece quando certos produtos são vendidos por preços abaixo dos observados nos países de origem a mercados no exterior. O objetivo das tarifas antidumping é compensar esta discrepância.