BofA corta preço-alvo e mantém compra de ação da SulAmerica

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Logotipo da SulAmérica. (Foto: Divulgação/SulAmérica)

São Paulo – O Bank of America (BofA) reiterou a avaliação de compra da SulAmerica e cortou o preço-alvo para R$ 37, de R$ 40, considerando o índice de perda mais alto devido ao forte impacto da pandemia nos seus resultados, acima do previsto, e que o mercado parece já ter precificado o fraco conjunto de resultados do ano, já que as ações caíram 31% no acumulado do ano, pior do que outras seguradoras e o Ibovespa.

“Acreditamos que o pior já passou, pois as hospitalizações relacionadas à Covid devem diminuir até o final do ano e se normalizar em 2022. Reiteramos nossa visão positiva sobre a companhia, pois acreditamos que a saúde deve se beneficiar com mais empregos e coordenar atendimento e verticalização virtual para ajudar a controlar os sinistros”, disseram os analistas, em relatório.

O banco também atualizou suas avaliações do setor de seguros incorporando os resultados do segundo trimestre, que mostraram impacto negativo das companhias por sinistros relacionados à Covid-19, mostrando uma estimativa de recuperação dos ganhos nos próximos 12 meses, devido à normalização da atividade econômica, avanço do processo de vacinação e taxas de mercado mais altas, sustentando o retorno dos investimentos.

A análise cita que o setor apresentou desempenho inferior ao acumulado no ano (-14% ante Ibovespa -1%), trazendo valorização abaixo da média histórica. Com isso, também manteve avaliação de compra para BB Seguridade e Caixa Seguridade, e neutra para Porto Seguro.