Biden restringe perfuração de poços de petróleo em áreas selvagens Alasca e irrita líderes estaduais

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Campo de exploração de petróleo | Foto: Jan Zakelj/Pexels

Os Estados Unidos restringiram a perfuração e a mineração em áreas selvagens do Alasca, o que causou irritação entre os líderes estaduais. Elas afirmaram que as restrições custarão empregos e tornarão os Estados Unidos dependentes de recursos estrangeiros, mas a decisão acabou agradando ambientalistas.

As medidas estão alinhadas com os esforços do presidente Joe Biden para controlar as atividades de petróleo e gás em terras públicas e conservar 30% das terras e águas dos Estados Unidos para combater as mudanças climáticas. O Departamento do Interior finalizou um regulamento para bloquear o desenvolvimento de petróleo e gás em 40% da Reserva Nacional de Petróleo do Alasca para proteger habitats de ursos polares, caribus e outros animais selvagens e o modo de vida das comunidades indígenas.

A agência também disse que rejeitaria uma proposta de uma agência estadual para construir uma estrada de 211 milhas (340 km) destinada a permitir o desenvolvimento de minas no Distrito de Mineração de Ambler, no centro-norte do Alasca, citando riscos para populações de caribus e peixes dos quais dezenas de comunidades nativas dependem para subsistência.

O governo Biden foi elogiado por ambientalistas por suas medidas de proteção ambiental, mas criticado por líderes estaduais e senadores republicanos do Alasca por supostamente prejudicar a economia do estado e a segurança energética dos Estados Unidos.