Auxílio emergencial é medida de caráter temporário, diz ministério da Economia

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Hoana Gonçalves / ME

São Paulo – O auxílio emergencial a pessoas atingidas pelos efeitos econômicos nocivos da pandemia do novo coronavírus é uma medida de caráter temporário, assim como outras medidas relacionadas à covid-19 cujo objetivo é prover ajuda financeira à população, afirmou o Ministério da Economia em nota.

Ontem, surgiu especulação de que o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) pago pelo governo poderia ser mantido após o fim da pandemia por causa de declarações do secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa.

“Não podemos virar a chave e desligar tudo de uma hora para outra”, disse, referindo-se à possibilidade de manutenção do benefício no segundo semestre deste ano.

Hoje, o Ministério da Economia divulgou uma nota afirmando que “tem tomado medidas de caráter temporário para combater os efeitos da pandemia” e que “as despesas criadas neste momento de excepcionalidade não devem ser transformadas em permanentes para não comprometer a recuperação das contas públicas a partir de 2021 e nem a trajetória sustentável da dívida pública.”

“O compromisso com o teto de gastos dá credibilidade e promove investimentos que criam empregos e faz com que o governo onere cada vez menos a sociedade”, diz o Ministério.

“Neste momento, o governo está preocupado em preservar vidas e a atividade econômica. Com medidas extraordinárias, foi possível socorrer os mais vulneráveis que perderam seu sustento. Essa crise trouxe, entretanto, uma oportunidade para avaliar a efetividade dos programas de transferência de renda e desenhar propostas de melhorias. Projetos para a reativação da economia estão em estudo e serão divulgados no momento oportuno”, afirmou.