Auxílio emergencial deve ser prorrogado esta semana, diz Guedes

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O ministro da economia, Paulo Guedes, fala à imprensa. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Brasília – O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro deve anunciar ainda esta semana a extensão por três meses do auxílio emergencial. Pelo cronograma em vigor, a quarta e última parcela dos pagamentos começa a ser paga em julho.

Além da extensão do auxílio, Guedes também afirmou que será feito o bônus de Inclusão Produtiva (BIP) e de Qualificação (BIQ) para atender cerca de dois milhões de jovens que precisam ser qualificados para conseguir entrar no mercado de trabalho.

O ministro também tentou passar uma mensagem otimista a respeito da situação econômica. “Esse ano será de saúde, emprego e renda. A saúde com a vacinação em massa, o emprego com os programas que vem aí e a renda com o novo bolsa família. Com isso recuperaremos o crescimento econômico sustentável”.

O ministro da Economia disse também que pretende transferir o aumento de arrecadação para a redução de impostos e com isso aumentar a faixa de isenção do imposto de renda da pessoa física e reduzir os impostos para pessoas jurídicas.

“A média de crescimento da economia hoje está em torno de 5|%, com a economia crescendo há um aumento vigoroso da arrecadação que vamos transferir imediatamente para redução de impostos. Em vez de realizar esse aumento brutal de arrecadação de cerca de 6%, vamos pegar esse aumento e investir parte disso na redução e impostos. Vamos transformar isso em desoneração lá embaixo, quem ganha R$ 1.200, R$ 2.300 tem que ser isento. Vamos duplicar a base de isenção. Para as empresas acreditamos que tem que ser no máximo 25%, hoje estamos em 35%. Em quatro, cinco anos, reduzindo 2,5% por ano chegaremos em 25%. Para isso vamos passar a tributar a classe mais alta”.

ENERGIA

Guedes disse que a meta de liberalização do mercado de energia continua e que, portanto, não devemos “chorar” pela Eletrobras. “Não chorem pela Eletrobras. A meta de liberalização do mercado de energia continua e vamos chegar lá”.

O texto foi considerado cheio de “jabutis”, sobre isso, Guedes afirmou que “os jabutis maiores foram removidos e os que ficaram vão se dissolver no ar.

Guedes afirmou ainda que a aprovação no Senado foi um ganho importante e na questão so marco do setor elétrico essa questão será tratada. “A Eletrobras foi um ganho importante e na questão do marco do setor elétrico, vamos voltar a essa questão. É importante reindustrializar em cima de energia barata e energia barata é o choque do gás natural para garantir a liberalização do mercado de eletricidade”.