Atividade econômica da China desacelera em agosto

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São Paulo – O crescimento da economia da China desacelerou em agosto, na medida em que novos surtos de covid-19 prejudicaram a demanda dos consumidores e a produção industrial no país.
As vendas no varejo da China subiram 2,5% em agosto na comparação com igual período do ano anterior, em termos nominais, após a alta de 8,5% em julho, segundo dados do departamento nacional de estatísticas.
O mercado previa alta de 6,3%. Na comparação com o mês imediatamente anterior e ajustada por fatores sazonais, as vendas no varejo da China tiveram queda de 0,17% em agosto, após avançarem 0,13% em julho, mostram os dados.
Por sua vez, a produção industrial da China subiu 5,3% em agosto na comparação com igual período do ano anterior, após a alta de 6,4% registrada em julho. Os analistas previam alta de 5,6%. Na comparação com o mês anterior, a produção industrial da China subiu 0,31% em agosto, após a alta de 0,30% em julho, mostram os dados.
Os investimentos em ativos fixos na China, excluindo o setor rural, aumentaram 8,9% de janeiro a agosto na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado entre janeiro e julho, os investimentos fixos haviam crescido 10,3% em base anual. O mercado previa alta de 8,8% nos sete primeiros meses do ano.
Já a taxa de desemprego urbano da China ficou inalterada em 5,1% em agosto, mesma taxa reportada em julho. A taxa de desemprego urbano nas 31 maiores cidades do país foi de 5,3%, após a taxa de 5,2% registrada no mês anterior.
Nos oito primeiros meses do ano, um total de 9,38 milhões de empregos urbanos foram criados, atingindo 85,3% da meta anual da China, mostram os dados.
Um surto de covid-19 em meados de julho na cidade de Nanjing se espalhou para várias outras cidades na China, após casos da variante Delta terem sido detectados no aeroporto. As autoridades impuseram restrições a viagens e bloqueios locais dentro do país durante a maior parte das férias de verão.