RADAR: Atenção à Câmara e dados de emprego nos EUA

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, faz palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

São Paulo – As bolsas operam em queda no exterior nesta manhã após a perspectiva econômica desanimadora dada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Ontem, o banco central dos Estados Unidos desapontou os investidores ao indicar que, apesar de esperar uma recuperação longa e difícil para a economia do país, prefere esperar antes de adotar mais estímulos monetários ao crescimento.

A instituição também indicou que manterá os juros em nível baixo por mais tempo e que deve ser mais transparente sobre o momento em que as taxas voltarão a subir, mas isso ficou em segundo plano para um mercado que voltou a bater recordes em meio a uma pandemia.

Na agenda desta quinta-feira, os investidores devem ficar atentos aos dados sobre pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos e o índice de indicadores antecedentes de julho, assim como à possibilidade de os deputados manterem o veto do presidente Jair Bolsonaro a aumento de salários de servidores públicos envolvidos diretamente no combate à pandemia de covid-19. Ontem, o Senado votou a favor da derrubada do veto.

Em âmbito corporativo, a Sabesp negou que haja definição sobre potenciais mudanças em sua estrutura acionária decorrentes dos planos de privatização da companhia, depois de declarações do governador paulista, João Doria, a respeito do assunto terem provocado a queda nas ações da empresa ontem.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) entrou na Justiça contra a venda da Petrobras Biocombustível (PBio) por meio de ações populares, tendo como premissa de que a estatal está burlando a legislação ao colocar à venda ativos sem autorização legislativa e o devido processo licitatório.

O Tribunal Regional Federal da 2 Região (TRF2) derrubou a liminar que impedia a realização do leilão de biodiesel da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) com o percentual de mistura menor.

Os petroleiros não aceitaram a contraproposta da Petrobras referente ao acordo coletivo de trabalho (ACT), de acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP). As assembleias foram concluídas e aprovados por unanimidade e nas demais, com mais de 90% de aceitação.