Anvisa diz que dados sobre morte de voluntário para vacina da Oxford são sigilosos

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Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou por meio de nota que a morte do médico brasileiro voluntário em testes da vacina de Oxford, João Pedro Feitosa, em decorrência da covid-19 foi formalmente informada à agência nesta segunda-feira e que os dados sobre o ocorrido devem ser mantidos em sigilo.

“(…) Segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes”, diz a nota.

A Anvisa reforçou que recebe os dados parciais da investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo.

“A Anvisa está comprometida a cumprir esses regulamentos, de forma a assegurar a privacidade dos voluntários e também a confiabilidade do país para a execução de estudos de tamanha relevância. A Agência cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira”, informa a nota.